Estranha essa vida que nos cerca, nos embalado em emoções
Eu sei que como em um Requiem, uma prece fúnebre deveria ser feita
Mas o fúnebre não será citado novamente, queria eu dizer : Jamais.
Beirando os vinte anos de idade, um companheiro nos deixou órfão.
Órfão de suas sábias palavras, de seu espírito imenso, do seu gigantesco coração
Tais grandiosas qualidades não parecia caber dentro de um corpo tão pequenino
No qual nós tivemos que nos deparar calado, inerte, dentro de um caixão.
Mais uma luta foi travada, mais uma luta foi perdida, talvez ela tenha sido ganha
Livre do corpo e do material, você deixou para trás suas dores e trouxe as nossas
Tímido e calado, elevou-se aos céus, chegando mais próximo daqueles que você tanto admirava.
Com um espírito revolto e inconformado, tentou mudar o mundo, tentou ver as coisas mudarem.
Talvez, só talvez você não tenha sido tão reconhecido como seus heróis.
Não tenha composto como um Lennon, nem comovido massas como "Che",
Mas em um breve momento pode-se elevar tão alto como eles.
Com um sorriso no rosto, você nos deixou com lágrimas nos olhos.
Com o silêncio, você nos deixou sábias palavras.
Com a ausência você nos deixou saudades.
Como diria um tal de Tim Maia : " Aquele adeus, não pude dar."
Quero acreditar que você está em um lugar melhor, isso conforta o meu espírito.
Desculpe se isso é egoísmo, mas do mesmo jeito que você nos deixou, nós jamais poderemos lhe deixar.
Obrigado, Douglas.
"In high seas or low seas, i'm gonna be your friend. I'm gonna Be your friend. '' - Bob Marley
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