O homem moderno corre, mata e morre
Constrói prédios, casas e arranha-céus
Com suas crianças, que compram, choram e compram
Que por qualquer coisa fazem um escarcel
Não param, parecem máquinas
Programados sempre para trabalhar, trabalhar e trabalhar
Em seus trabalhos, semi-escravos
Passam seus dias em cubículos... calados.
Sustentando uma selva de pedras
E de maquinas em construção
O homem selvagem vira um homem moderno
No raiar do dia e da revolução.
No outro lado da moeda o matuto segue
Puxando carroça e tangendo o gado
No soprar das árvores que sopram seus problemas
O matuto humilde, segue em um dilema
A evolução passa batido, em olhos cansados e mãos calejadas
Sob um céu azul e sobre casas de taipas.
E depois de tudo, o matuto, ainda segue seu caminho
À margem da sociedade.... desprezado e desqualificado.
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