Eu estava pensando no quê escrever nessa semana. E mais uma vez veio à mente falar sobre cinema, até porque ultimamente está muito presente... para mim. Fiquei pensando e pensando, não me saia nada.
Até que, por sorte talvez, reparando nos filmes que vejo as pessoas comentando, não há nada em que a língua falada não seja o comum inglês. Percebi, o que é meio óbvio, que o grande cinema não é só feito pelos influentes americanos e britânicos, longe disso.
Pode-se encontrar grandes obras oriundas de vários países, mas me parece que eles não levantam tanto entusiasmo quanto os badalados da língua inglesa. Os filmes franceses parecem ter uma beleza e suavidade parisiense, ótimos de assistir, os de língua espanhola já trouxeram obras bem escritas, dirigidas e com ótimas atuações, não é, Javier Bardem?
Pode-se encontrar grandes obras oriundas de vários países, mas me parece que eles não levantam tanto entusiasmo quanto os badalados da língua inglesa. Os filmes franceses parecem ter uma beleza e suavidade parisiense, ótimos de assistir, os de língua espanhola já trouxeram obras bem escritas, dirigidas e com ótimas atuações, não é, Javier Bardem?
Poderia usar de muitas linhas para exemplificá-los, até porque são muitos filmes bons, mas comentarei uns dos que eu mais gostei e que, com certeza, estão nos meus muitos favoritos.
Começarei por um bem singelo e de um lugar bem distante. O iraniano “Filhos do Paraíso” (Bacheha-Ye aseman) que conta a trajetória de dois irmãos, Ali e Zahra. A história, que é bem simples, gira em torno de um par de sapatos, pois é, um par de sapatos. A condição que se encontram os protagonistas, onde os quais chegam ao ponto de dividir um par de sapatos para poderem estudar, é um dos pontos interessantes da obra. O filme encanta, é de uma beleza e de uma pureza difícil de achar.
“Filhos do Paraíso” |
O segundo é o francês “Um Lugar na Plateia” (Fauteils d'Orchestre), conta a história da carismática Jessica, interpretada muito bem por Cécile de France. Ela interpreta uma jovem, que chega a Paris determinada a conseguir um emprego no hotel Ritz. Nisso ela conhece grandes artista e interessante pessoas. O filme é uma comédia romântica, que além de ter um ótimo casal, utiliza muito bem do clima parisiense para criar um aspecto de puro romance. Engraçado no ponto ideal, relaxante aos olhos.
“Um Lugar na Plateia” |
Continuo falando de um que, acho eu, tem o roteiro mais excitante desses todos, o espanhol “Abra os olhos” (Abre los ojos). É difícil falar desse filme, complexo ao ponto que deixa o espectador sem palavras ao seu final. Contando a complicada vida do protagonista César, o filme mistura momentos de suspense com um ótimo drama. Escrito e dirigido por Alejandro Amenábar, esse filme é ótimo para quem quer algo mais cabeçudo, meio Christopher Nolan, sabe. Evitando ser spoiler, o final desse final é o clímax em todos os sentidos, uma fotografia incrível com um desfecho inesperado.
“Abra os olhos” |
Agora vou finalizar com dois filmes que parecem infantis. Só parecem. O primeiro é o italiano “A Vida é Bela” (La Vita è bella). Ele se passa na própria Itália na complicada época da Segunda Guerra Mundial. Ele se divide em duas partes, a primeira onde Guido conhece se apaixona por Dora, romance que lembra bem as obras do grande Charles Chaplin. O casal é judeu. E a segunda parte, que é onde o filme se desenvolve, retrata o campo de concentração em que eles são aprisionados junto a filhos deles. E assim, com um toque infantil de Roberto Benigni, a história se contorna. O filme é lindo e emocionante, uma das relações de pai e filho mais belas da história do cinema. A obra, merecidamente, rendeu ao ator (e diretor) Roberto Benigni o Oscar de melhor ator, além de mais duas indicações, por roteiro original e direção.
“A Vida é Bela” |
Assim, eu finalizo com um filme que vi há pouco tempo, mas me encantou em todos os sentidos. O mexicano “O Labirinto do Fauno” (El Laberinto del fauno) tem tudo que uma grande obra precisa. Direção, roteiro, trilha sonora e fotografia espetaculares, além de incríveis atuações. Fantasia ou não, depende do ponto de vista. Infantilidade? Longe disso. Mais uma vez um filme que se passa em tempos de Segunda Guerra Mundial e traz a mistura da visão da doce menina Ofelia com a dureza e opressão do governo do ditador Franco. Difícil caracterizá-lo, mas sensacional, pode servir como sinônimo.
“O Labirinto do Fauno” |
A vida é bela é um dos filmes mais lindos que eu já assisti, não lembrava dele, fui me lembrando no decorrer da "descrição" daí quando vi a foto tive certeza haha liindo *-*A vida é bela é um dos filmes mais lindos que eu já assisti, não lembrava dele, fui me lembrando no decorrer da "descrição" daí quando vi a foto tive certeza haha liindo *-*
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