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sábado, 9 de julho de 2011

Doação: Quando pequenos gestos são grandiosos

Primeira vez, um pouco tensa, mas a intenção era das melhores, o que valia era isso. Naquele dia acordei disposto a fazer de qualquer jeito. Já havia pensando antes, porém faltou a oportunidade certa... Na verdade não existe oportunidade, faltou iniciativa! Entrei na sala de espera, fiz meu cadastro, respondi algumas perguntas e sentei. Logo fui chamado por um senhor alto e bem simpático, deu-se início a triagem, mais perguntas, medição de peso e pressão. Voltei ao meu lugar.


Esperei uns 5 minutos e fui chamado novamente, dessa vez para outra triagem, essa sobre doenças. Tornei-me apto para doação. Inclusive recebi um pequeno papel, do tamanho de um cartão, no qual perguntava se outra pessoa receberia meu sangue sem problema, a resposta foi óbvia.


Entreguei o papel ao enfermeiro de plantão e prontamente sentei na cadeira reclinável, era menor que eu. Entretanto não gerou qualquer incômodo. A sensação era boa demais, a agulha era enorme, sua espessura idem. Senti-me meio masoquista, aquela ardor na veia me deixava feliz. Imaginar que aquela bolsa de sangue podia salvar uma vida lançava longe receios e falta de coragem.



10 minutos parado numa cadeira tirando sangue salva uma vida! Não custa nada. Falar não adianta, reclamamos muito de tudo, uma atitude pequena traz grandes transformações. Um dia podemos precisar de sangue e talvez não tenha o suficiente pra nós, e pagamos plano de saúde. Difícil imaginar a vida dos que não pagam.



Durante os minutos sentado, imaginei várias situações , principalmente as envolvendo acidentes e cirurgias, gente precisando de sangue. Também aproveitei para tirar dúvidas com o responsável pelo processo. Foi indolor na maior parte do tempo, pior mesmo só depois, um leve enjôo e tontura.




Após a retirada dos 450ml, esperei por algum tempo deitado na cadeira, a burocracia exige. Sai devagar e fiz um lanche na saída, café com bolachas. Posso dizer que a partir do momento no qual coloquei os pés do lado de fora do local, veio um forte sentimento de dever cumprido, eu salvei uma vida!



O melhor é pensar: qualquer um pode fazê-lo. Que tal entrar nessa barca também? Sem contar que ninguém está imune a carência dos bancos de armazenamento. Um dia precisaremos. 10 minutos numa cadeira pode ser muito tempo para você, só que 10 minutos pra você podem significar muitos anos para outra pessoa. Doe sangue, salve vidas!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Labirinto ( Kate Mosse)



Um ótimo livro, que lhe prende, querendo saber a relação entre as duas personagens, e os segredos que os três livros levam. O mistério sobre o Santo Grall e os amores envolvidos na história. Escrito por Kate Mosse (carece de fontes :D). A única coisa que eu achei chatinha é que muitas palavras são usados em um francês arcaico de Carcassonne, e o glossário que o livro traz só mostram palavras óbvias, não tendo todas as palavras. Mas o contexto e um pouco de imaginação ajudam muito.

Sinopse : Uma emocionante aventura de coragem, destino e traição ambientada na Carcassonne contemporânea e medieval.

Julho de 1209: na cidade francesa de Carcassonne, uma moça de 17 anos recebe do pai um misterioso livro, que ele diz conter o segredo do verdadeiro Graal. Embora Alaïs não consiga entender as estranhas palavras e símbolos escondidos naquelas páginas, sabe que seu destino é proteger o livro. Será preciso grandes sacrifícios e muita fé para garantir a segurança do segredo do labirinto - um segredo que remonta a milhares de anos, e aos desertos do antigo Egito...

Julho de 2005: durante uma escavação arqueológica nas montanhas ao redor de Carcassonne, Alice Tanner descobre por acaso dois esqueletos. Dentro da tumba escondida onde repousavam os antigos ossos, experimenta uma sensação de malevolência impressionante, e começa a entender que, por mais impossível que pareça, de alguma forma ela é capaz de entender as misteriosas palavras ancestrais gravadas nas pedras. Mas já é tarde demais, Alice percebe que acaba de desencadear uma aterrorizante seqüência de acontecimentos que é incapaz de controlar, e que seu destino está irremediavelmente ligado à sorte dos cátaros, oitocentos anos antes.




sexta-feira, 1 de julho de 2011

Salem's Lot ( A hora do Vampiro)


Boa noite, me peguei pensando em recomendar alguns livros para quem acompanha o blog, e nada melhor do que começar com um livro do mestre do horror, Stephen King. Antes de qualquer crítica sua, eu quero ressaltar que eu não sou crítico, que não sou o maior entendedor de livros, que eu só vou abordar e recomendar livros que EU LI, e que sua crítica positiva ou negativa pode ser expressada nos comentários, eu só espero que ela seja construtiva. Então vamos lá?
Stephen King, realmente dispensa qualquer comentário, mas só pra não passar batido, esse grande gênio nasceu em Maine, mas precisamente em Portland (EUA), em 21 de setembro de 1947, escreveu aproximadamente 60 livros, tendo mais de 30 adaptações nos cinemas, fora minisséries etc. Entre seus livros, acho que posso dizer que os mais famosos seriam a séria : A Torre Negra. E entre famosas adaptações nas telinhas temos : O iluminado; Carrie, a estranha, Cristine ( o carro assassino), A colheita maldita e o próprio Salem's Lot ( Os Vampiros de Salem).
Salem's Lot (abreviação para Jerusalem's Lot) se passa na cidade homônima. A história "engrena" com a volta de Ben Mears (um escritor) para cidade em que viveu com sua tia( Salem's Lot) quando pequeno. Ben é atormentado por pesadelos de um trauma da infância, quando eles e seus amigos entraram na mansão abandonada, ele afirma até então ter visto o fantasma do dono da mansão, e nunca tirou a cena de sua mente, logo após tal episódio, a cidade sofre um grande incêncio e Ben vai embora. Procurando inspiração para seu novo livro, ele retorna à cidade, o que ele não esperava era que a história meio que se repetisse.
Eu só posso deixar essa breve sinopse com vocês, pois cada detalhe é de suma importância, o livro é rico em sua narração, que lhe prende à todo momento, fazendo você perder o sono para passar cada página. Salem's Lot foi o segundo livro de Stephen (se não estou enganado) à ser publicado. Realmente vale à pena conferir.


Mas para quê baixar se você pode COMPRAR esse ótimo livro : http://www.submarino.com.br/produto/1/21827344/hora+do+vampiro,+a



Deixando claro, que nós não upamos esse material, só estou repassando para vocês que se interessam.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Hallo! Estoy aqui.

Eu estava pensando no quê escrever nessa semana. E mais uma vez veio à mente falar sobre cinema, até porque ultimamente está muito presente... para mim. Fiquei pensando e pensando, não me saia nada.
Até que, por sorte talvez, reparando nos filmes que vejo as pessoas comentando, não há nada em que a língua falada não seja o comum inglês. Percebi, o que é meio óbvio, que o grande cinema não é só feito pelos influentes americanos e britânicos, longe disso.
             Pode-se encontrar grandes obras oriundas de vários países, mas me parece que eles não levantam tanto entusiasmo quanto os badalados da língua inglesa. Os filmes franceses parecem ter uma beleza e suavidade parisiense, ótimos de assistir, os de língua espanhola já trouxeram obras bem escritas, dirigidas e com ótimas atuações, não é, Javier Bardem?
Poderia usar de muitas linhas para exemplificá-los, até porque são muitos filmes bons, mas comentarei uns dos que eu mais gostei e que, com certeza, estão nos meus muitos favoritos.


Começarei por um bem singelo e de um lugar bem distante. O iraniano “Filhos do Paraíso” (Bacheha-Ye aseman) que conta a trajetória de dois irmãos, Ali e Zahra. A história, que é bem simples, gira em torno de um par de sapatos, pois é, um par de sapatos. A condição que se encontram os protagonistas, onde os quais chegam ao ponto de dividir um par de sapatos para poderem estudar, é um dos pontos interessantes da obra. O filme encanta, é de uma beleza e de uma pureza difícil de achar. 

Filhos do Paraíso



O segundo é o francês “Um Lugar na Plateia” (Fauteils d'Orchestre), conta a história da carismática Jessica, interpretada muito bem por Cécile de France. Ela interpreta uma jovem, que chega a Paris determinada a conseguir um emprego no hotel Ritz. Nisso ela conhece grandes artista e interessante pessoas. O filme é uma comédia romântica, que além de ter um ótimo casal, utiliza muito bem do clima parisiense para criar um aspecto de puro romance. Engraçado no ponto ideal, relaxante aos olhos.

Um Lugar na Plateia



Continuo falando de um que, acho eu, tem o roteiro mais excitante desses todos, o espanhol “Abra os olhos” (Abre los ojos). É difícil falar desse filme, complexo ao ponto que deixa o espectador sem palavras ao seu final. Contando a complicada vida do protagonista César, o filme mistura momentos de suspense com um ótimo drama. Escrito e dirigido por Alejandro Amenábar, esse filme é ótimo para quem quer algo mais cabeçudo, meio Christopher Nolan, sabe. Evitando ser spoiler, o final desse final é o clímax em todos os sentidos, uma fotografia incrível com um desfecho inesperado.

Abra os olhos



Agora vou finalizar com dois filmes que parecem infantis. Só parecem. O primeiro é o italiano “A Vida é Bela” (La Vita è bella). Ele se passa na própria Itália na complicada época da Segunda Guerra Mundial. Ele se divide em duas partes, a primeira onde Guido conhece se apaixona por Dora, romance que lembra bem as obras do grande Charles Chaplin. O casal é judeu. E a segunda parte, que é onde o filme se desenvolve, retrata o campo de concentração em que eles são aprisionados junto a filhos deles. E assim, com um toque infantil de Roberto Benigni, a história se contorna. O filme é lindo e emocionante, uma das relações de pai e filho mais belas da história do cinema. A obra, merecidamente, rendeu ao ator (e diretor) Roberto Benigni o Oscar de melhor ator, além de mais duas indicações, por roteiro original e direção.

A Vida é Bela



Assim, eu finalizo com um filme que vi há pouco tempo, mas me encantou em todos os sentidos. O mexicano “O Labirinto do Fauno” (El Laberinto del fauno) tem tudo que uma grande obra precisa. Direção, roteiro, trilha sonora e fotografia espetaculares, além de incríveis atuações. Fantasia ou não, depende do ponto de vista. Infantilidade? Longe disso. Mais uma vez um filme que se passa em tempos de Segunda Guerra Mundial e traz a mistura da visão da doce menina Ofelia com a dureza e opressão do governo do ditador Franco. Difícil caracterizá-lo, mas sensacional, pode servir como sinônimo.

O Labirinto do Fauno



domingo, 26 de junho de 2011

Um contraste, um olhar de efeito.

Três pessoas passam pela rua. Duas crianças ao lado de uma mulher que provavelmente é a mãe. Uma aparência muito pobre, todos com trajes muito simples, talvez passem por alguma dificuldade. A mãe passa um ar de cansaço, como se estivesse desistido de alguma coisa ou como se estivesse conformada com qualquer situação que passara. As crianças parecem não entender nada do que possa estar acontecendo. A primeira criança vai andando de mãos dadas à mãe, um olhar meio abandonado, somente observando o que se passa ao seu redor, parece estar percebendo cada mínimo detalhe. A outra vem andando atrás, na verdade andando e sorrindo, com os olhos brilhando, aquela ingenuidade de criança. Está olhando para um pirulito que está em suas mãos, como se aquilo a fizesse a criança mais feliz do mundo. É um contraste. O ambiente é movimentado, carros e pessoas passam a todo instante. Mas aquelas três pessoas, exatamente aquelas três pessoas me chamaram a atenção. Talvez eu pudesse dizer que naquele exato momento fossem uma parte colorida destacada ao restante da paisagem em preto e branco. Diria até que a criança sorridente se destacaria mais ainda nessa paisagem...  Como as coisas podem parecer tão difíceis e com tão pouco se tornar tão especial? Um olhar puro e sincero seguido de um sorriso que é capaz de anular qualquer defeito imposto pela sociedade. É a felicidade estampada na cara da necessidade, em que algo tão fútil se torna tão grandioso que passa por cima de qualquer problema. Talvez aquela mente esteja cheia de sonhos, cheia de ideias, cheia de sentimentos. Talvez aquela mente, cheia de sonhos, de sorrisos e de olhares tão puros venha a ser também uma mente cheia de conhecimentos, oportunidades e caráter, mas por enquanto essa mente é apenas a esperança de pessoas como eu, que apesar de incapazes diante dos defeitos da sociedade, conseguem enxergar nelas um futuro decente.

sábado, 25 de junho de 2011

Carta Aberta

Venho por meio desta mostrar minha indignação sobre fatos acerca da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Fatos esses absurdos, e que rondam alguns cursos oferecidos pela instituição. A disparidade entre eles é enorme, existe um fosso no meio daqueles blocos. Temos um curso no qual está entre os 10 melhores do Brasil, demonstrando a possibilidade de melhora, já que antes de se tornar exemplo, foi considerado ruim. Em contra partida a isso, temos cursos sem blocos, sem professores, sem mínima estrutura necessária para seu funcionamento, vivendo de improvisos e empréstimos.


É difícil sentir algum orgulho desse jeito, diria impossível. Diante disso ratifico minha admiração pelos colegas de turma e outros períodos, pois mesmo sabendo dos obstáculos a serem enfrentados, não largaram o objetivo ou fugiram das obrigações, pelo contrário, encaram de cara limpa suas responsabilidades. Como estudar num local cujo banheiro não tem sabonete ou papel higiênico? Como estudar num local sem segurança, sem espaço pra todos no RU, sem uma moradia digna para os estudantes, sem assistência estudantil verdadeiramente boa?


Estamos falando de serviços básicos, não de regalias ou exageros descontrolados. Um curso de Jornalismo sem jornal, sem rádio, sem modernidade? Um curso de Filosofia sem bloco? Assaltos a luz do dia? Queremos um lugar melhor, possibilitando um ambiente propício ao estudo. Queremos igualdade entre os cursos! Se for para expandir tanto a academia, vamos expandir com qualidade, sem deixar faltar nada nos pólos do interior nem no campus de Maceió. Estão chegando ao mercado de trabalho profissionais com grandes lacunas de sabedoria, tudo isso por pura negligência. Depois do ingresso na Universidade Pública, descobri com certeza os motivos dos que vão para as particulares.


Ouvindo uma entrevista numa rádio, percebi de verdade o caminho trilhado pelos cursos. Nela, pessoas de Engenharia Civil falavam de quanto o curso era bom e estava bem colocado no cenário Brasileiro. Um dia penso poder o coordenador da minha graduação estar ali, falando o quanto estamos bem, modernos e produzindo conhecimento. Fiz minha escolha por amor à profissão, um amor puro e idealista, que visa antes de tudo somar, não subtrair. Mas estou encontrando numerosos e desestimulantes obstáculos. Pensei em desistir. Só pensei.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Socializando no Ônibus


Imagine a cena : Ônibus cheio, sem caber mais nenhuma alma; Hora do rush, trânsito quase parado e uma caixinha de som tocando no fundo do ônibus. Raiva na certa, certo? Errado. Na verdade você está provavelmente certo, só depende do seu humor. Às vezes (eu disse às vezes) você acaba se divertindo no ônibus, com os amigos, fica rindo alto e incomodando o povo que não tem nada haver com sua conversa, mas tá prestando atenção nos mínimos detalhes. E essa pessoa provavelmente vai chegar em casa sabendo que sua namorada(o) não presta por "n's'' motivos. Às vezes você também conhece pessoas legais no ônibus, eu mesmo, um dia desses, acabei conhecendo uma menina super gente fina, só pelo simples fato de eu quase empurrar a bolsa no colo dela pra ela segurar. Agora sem brincadeira nenhuma, acho que o ônibus é uma das melhores formas de você socializar, você tem o contato direto e indireto, forçado ou não com o cobrador, com a mãe de família, com o assaltante, com o motorista ( apesar de ser proibído) e com uma gama de pessoas que não estão nem aí para a sua vida.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Final da Libertadores, mistura de talento e disposição

Depois de quase seis meses de competição, hoje chega ao fim o torneio mais aguerrido das Américas, a Copa Libertadores. Quem diria que no dia 22/06/2011, a grande final, estariam disputando o título Santos e Peñarol, confronto que tem bastante história.
Não vi a final de 1962 entre os dois times, só relatos e boatos. Acredito que eram times incríveis, mas é difícil afirmar com certeza algo que meus olhos nem chegaram perto de ver. O que ficará para mim serão os confrontos de quarta passada e de hoje, os times podem não ser um primor do maior futebol de todos os tempos, mas são agradáveis à vista, misturam um bom futebol com garra. Isso é o que define a competição.
O Santos chegou à final com 6 vitórias, 5 empates e 1 derrota; 18 gols feitos e 12 gols sofridos. A primeira-fase do Santos foi péssima, o time não se encontrava em campo e armagurava péssimos resultados. Com uma classificação suada e a chegada de Muricy Ramalho, O Santos voltou a jogar como time grande que é. Dos pés de Neymar saíram os melhores lances e com certeza a arrancada até a final.
O Peñarol teve um início tão complicado quanto o de seu oponente, o time parecia não acreditar muito, devido à recente história do time. Mas como todo bom uruguaio, não lhe faltou a garra. Com 6 vitórias, 1 empate e 5 derrotas até a final, além dos 14 gols feitos e 17 sofridos, o time parecia que ia se classificando através do coração, partidas brigadas e cheias de emoção, os tão falados Deuses do Futebol queriam ver uma repetição da final de 1962.

Neymar, camisa 11 que poderá fazer diferença



Martinuccio, velocidade e habilidade argentina a favor dos uruguaios



Um grande Alagoano

Coração do tamanho da barba, grande simpatia e talento, esse é Hermeto Pascoal. Alagoano, músico, pai de seis filhos e marido de Aline Morena, sua companheira na vida e na arte. O que sai da rotina assusta, é fato, mas aquele jovem de poucos anos tocando numa espécie de pífano feito da mamona encantava a todos, até aos passarinhos, que paravam pra lhe assistir.


Foi só ter o primeiro contato com a sonoridade da natureza, para haver um deslumbramento total com aquele novo mundo, e a partir dai nasce a paixão entre Hermeto e a música. Sua capacidade o permitia tirar sons até de uma simples folha de árvore. Logo foi para Recife, onde trabalhou na rádio do Comércio, Tamandaré e Difusora.



Mudou-se para o Rio de Janeiro e tocou sanfona, piano, flauta e saxofone em alguns grupos, porém atraído por uma vida melhor, viajou para São Paulo. No grande centro passou por várias casas noturnas e foi ganhando a notoriedade tão merecida, chegando em 1969 a ir aos Estados Unidos para a gravação de dois LP’S. Durante esses anos, integrou alguns grupos e passou por gravadoras. Em 1987 lançou um LP em homenagem aos jornalistas e radialistas.



Alcançou um excelente momento entre 1996 e 1997 (23 de junho a 22 de junho) quando registrou uma música por dia. A partir de 1999 teve alguns discos produzidos pelo filho. Em 2002, conheceu Aline Morena, sua atual esposa, com quem mora em Curitiba, PR. Pouco tempo depois foi lançada a parceria, Chimarrão com Rapadura.



Nos dias atuais se apresenta com cinco formações diferentes: Hermeto Pascoal e grupo, Hermeto Pascoal e Aline Morena, Hermeto Pascoal Solo, Hermeto Pascoal e Big Band e Hermeto Pascoal e orquestra sinfônica. Completa 75 anos hoje, 22 de Junho de 2011 , e pretende tocar e encantar por um bom tempo.



Fonte: http://www.hermetopascoal.com.br/

sábado, 18 de junho de 2011

Infância, um produto em extinção



O título pode parecer meio apelativo, mas a infância é de certa forma o produto que mais se vende e se compra. Propagandas usam crianças e momentos que nos remetem à uma infância distante ( ou próxima) para nos atrair, mas esse não vai ser o tema abordado, não dessa vez.
A infância, em sua essência vem se deteriorando com o avanço da tecnologia, crianças querem ser adultos cada vez mais cedo. Aprendem deste cedo à mexer em computadores, à ter telefones-celulares, à se englobar nesse mundo tecnológico que nos cerca. Isso é ótimo, ao crescerem terão mais facilidades, oportunidades. Mas como tudo, isso também tem seu tempo.
Com esse aumento da tecnologia, crianças ficam cada vez mais em frente ao ''pc'', perdem os hábitos saudáveis, e os dados de obesidade infantil aumentam cada vez mais, junto com outros problemas. Vemos cada vez menos crianças brincando na rua, andando de bicicleta pelo bairro, apostando corrida de carrinho, jogando bolinha de gude, brincando de se esconder ou com seus bonecos de ação. Amarelinha (ou aviãozinho) está praticamente extinto. Jogue a primeira pedra aquele que nunca foi gritado pelo pai ou pela mãe para voltar para casa tomar banho, ou comer.
Pois é, não deixe a infância se perder, não deixem seus filhos, primos, sobrinhos ou irmãos perderem essa infância. Mostre toda aquela inocência e felicidade de perde-se uma tarde inteira subindo em árvores, sendo o dono da rua, correndo atrás dos amigos, soltando pipa ou pião, cuidando de um tamagochi, brincando de sete cortes.
O tempo vem nos mudando desde cedo, não deixe sua criança interior morrer e consequentemente matar aquelas que ainda estão por vim.
 
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