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terça-feira, 31 de maio de 2011

A festa da juventude

        Correr riscos. Liberação de adrenalina, pupilas dilatadas, sentidos à flor da pele, serotonina, êxtase, sensação de se estar vivendo. Alguns esportes radicais proporcionam tais emoções e a procura por eles não é pequena. Essa busca por adrenalina, pelo perigo é principalmeente de jovens que, cansados da monotonia dos seus (poucos já vividos) dias, querem um pouco mais de aventura.
       Mas existem limites. Brincadeiras passam a assumir o papel do perigo quando feitas com irresponsabilidade. Nesse domingo (29) em Santana do Ipanema (cidade do interior de Alagoas), morreu tragicamente um passageiro de uma picape que acabou capotando enquanto o seu condutor tentava realizar uma manobra, por brincadeira, por diversão.
            A tal brincadeira era uma prévia para uma competição de 'cavalo-de-pau', uma das atrações de um evento conhecido da cidade de Santana do Ipanema: a Festa da Juventude.
         Nos dias que antecedem a festa, não há motivos para comemorar a vida dos jovens de hoje. Fica apenas o reflexo de uma juventude inconsequente, que não tem limites, que procura se aventurar e busca emoções na mais tola irreponsabilidade, uma juventude que bebe e dirige, uma juventude que perde a vida por causa de uma banalidade como um cavalo-de-pau.


        

        


Ressaca nas praias do Rio de Janeiro

As imagens são gravadas em Niterói na madrugada do dia 29 de maio e são realmente surpreendentes. 
Mais uma amostra da força da natureza.

sábado, 28 de maio de 2011

Comunismo , Capitalismo e nossa sociedade.

Difícil começar, aquela coisa de primeira postagem, diria que até uma pressão. Pensei em muitos assuntos pra citar nesse primeiro texto, mas de alguma forma as idéias foram desaparecendo. Resolvi, por fim, escrever algo bem opinativo mesmo, como uma maneira de vocês leitores sentirem um pouco do que vem por ai. Na divisão da história fiquei com o sábado, um dia legal... Hoje o tema é Comunismo X Capitalismo, a luta sem fim.

Comunismo, aquela ideologia quase que puramente estudantil, “propriedade” da classe mais pensante, o ramo favorito dos movimentos sociais, será a salvação? Não, o buraco é bem mais embaixo. O capitalismo vigorou, até ai tudo certo, se o Comunismo vigorasse mundialmente quem garante que não apareceriam problemas com ele também? Ninguém. Talvez as pessoa sejam as culpadas, corrompem-se, deixam-se levar por uma boa lábia, adaptam-se ao sistema sujo. Pior, nossos representantes aparentam ser pessoas mais preocupadas durante as eleições, basta ocupar o cargo e tudo muda.

O Capitalismo é gente fina, não é uma criança (adulto) má, birrenta, pelo contrário, ele nos ajuda bastante, ou melhor, dá-nos um conforto conformado. Muitas pessoas gostam de ter suas regalias em casa, coisas não tão possíveis com a implantação do Comunismo. O Capitalismo pode ter se tornando um adolescente chato, rebelde, que age a seu bel-prazer ou ao contrário, age de acordo com seus pais, melhor dizendo, a burguesia dominante na qual busca medidas em benefício próprio, só que no final das contas muita gente usa e abusa dele.

Nossa constituição é belíssima, as palavras usadas são perfeitas, entretanto o cumprimento do que está redigido não acontece, eis um dos problemas graves. Educação de qualidade? Saúde de qualidade? Segurança? Foram todas brincar de esconde-esconde e esqueceram de aparecer. Se seus artigos fossem seguidos dignamente, viveríamos num lugar deveras melhor. Nos dias atuais seria excelente ver os políticos usando dos serviços públicos, uma experiência fascinante. O Senador Cristovam Buarque até tem a proposta dos filhos de políticos estudarem em escolas públicas. Um mundo mais justo é possível , mesmo sem comunismo. Utopia? Questão de ponto de vista.

Meu blog: http://www.matracadiaria.com

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O povo vai à rua




Na manhã desta sexta-feira (27), Os Alagoanos se mobilizaram em uma causa em comum, a insatisfação com o governo de Teotônio Vilela. Estudantes, sindicalistas, funcionários públicos foram às ruas do centro de Maceió, entoando canções contra a insatisfação e o descaso da educação, saúde e segurança. Em gritos uníssonos o povo mostrou que o espírito de luta e de mudança ainda habita o coração do povo alagoano. Acompanhado o tempo todo pela polícia, que tentava oprimir o ato, a população não se intimidou e seguiu pelo centro da cidade de Maceió, chamando atenção dos pedestres e trabalhadores que lá estavam, chamando todos para participar dessa luta coletiva. Maceió vive um novo tempo, não na política, na saúde ou na segurança, mas na conscientização do povo. O futuro ainda pode estar longe, os resultados podem ser demorados e frutos de lutas árduas, mas o povo não se cala, o povo não se oprime, o povo pensa. E com essas atitudes vemos reflexos de um estado que cresce cada dia mais e mais. Sou alagoano, não vou seguir um estereótipo que o povo criou. Penso, falo e existo. Parabéns Alagoas, por um ato de mobilização SEM VIOLÊNCIAS.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

País de um único esporte

            Com o início do Campeonato Brasileiro, os ânimos em relação ao futebol se exaltam ainda mais. Todos os olhares da imprensa esportiva se voltam para essa liga, opinando sobre quem será o campeão, quem será o artilheiro, quem cairá para a divisão de acesso. Parece que tudo de mais importante no esporte nacional só se encontra nesse campeonato. Não parece, infelizmente é o que realmente acontece. 
           O futebol, hoje, é considerado o esporte dos brasileiros, mas ele só tomou forma no país na década de 10, com a implantação do profissionalismo. Houve quem dissesse que ele não “pegaria”, “Estrangeirices não entram na terra do espinho” afirmou Graciliano Ramos. Infeliz comentário. O futebol “pegou”, cresceu e, aos trancos e barrancos, se consolidou.
           É estranho, às vezes até paradoxal, pensar que um país tão imenso é exclusivamente dominado por um único esporte. Será porque não haja torcedores e entusiastas nos outros esportes? Será que não revelamos talentos que não usem chuteiras? Todas essas perguntas têm um gigante não como resposta. Talentos é o que mais, mas a maioria deles se perde por não darem continuidade à prática, já que não existem campeonatos profissionais fortes. O que realmente falta é investimentos e um olhar mais atencioso dos governantes para com o esporte em geral.
          O Brasil tem pontecial para ser uma potência olímpica, mas a sociedade tem que mudar essa visão de que o esporte é somente entretenimento puro e acreditar que a prática esportiva é, junto com a educação, o meio que possibilita a mudança de um país, através da socialização e respeito ao próximo, valores embutidos em todo jogo com bola, peteca, dardo ou quer que seja.
            É claro que há exemplos de crescimento em muitas modalidades, como o fortalecimento da Superliga de Vôlei e do NBB (Novo Basquete Brasil), campeonatos que estão se consolidando, mas ainda pecam pela pequena abrangência territorial. Já houve momentos piores na história do esporte brasileiro e esperamos que o futuro tragam, junto com as Olimpíadas no Rio, uma plena satisfação de todo brasileiro com o esporte, pois ele é mais que um simples hobby, é o caminho para a mudança, é um estilo de vida.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sobre Crônica

Há quem acredite que hoje, todos leem menos. Há quem aposte no contrário, que com a ascensão de usuários da internet e o aumento da inclusão digital, o mundo está mais informado, lendo muito mais. Numa coisa todos concordam, o tempo está muito mais corrido e a necessidade da objetividade da informação é cada vez mais explícita. O gênero que parece suprir toda essa redução de disponibilidade de tempo é a crônica.
Martha Medeiros, cronista gaúcha
A crônica se põe entre o jornalismo e a literatura e tem diversos motivos pra ser lida, apreciada e escrita. É dotada de características cotidianas e assuntos comuns ou ‘banais’, o que proporciona ao leitor uma maior possibilidade de ‘interação’ com aquilo que se está lendo; pode se utilizar de ironia, de humor, de sarcasmo e de uma linguagem mais informal, mais coloquial; seu texto é curto, é um tipo de leitura rápida, informativa, espontânea, completa e às vezes (muitas!) formadora de opinião.
É um ótimo pontapé inicial para quem ainda não se descobriu na leitura e é uma opção indispensável pra quem não dispõe de tempo, mas não desperdiça um bom livro. Um livro de crônicas pode ser lido enquanto se espera um ônibus, nos minutinhos do café, no intervalo das aulas e tem a vantagem de não ter uma continuidade do início ao fim, ou seja, não precisa reler pra se situar na história.
É possível encontrar em nossas livrarias livros muito bons e o Brasil é formador de ótimos autores do gênero como o sempre genial Luis Fernando Veríssimo(autor de ‘Comédias da Vida Privada’), a intensa Lya Luft (autora de ‘Pensar É Transgredir’) e Martha Medeiros (autora de ‘Doidas e Santas’), cronista gaúcha que no correr dos últimos anos tem despertado atenção dos leitores pelos seus textos inteligentes e bem-humorados.
Ler é indispensável, é uma das melhores formas de se informar, de se entreter. Mesmo em tempos de tecnologia, da era da internet, onde todos querem tudo pra ontem; perder-se em um livro ainda é o maior consolo e a melhor forma de aprendizado. Não importa o tempo, não importa a idade. Sem desculpas. 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Moradores de rua castigados pelo Frio

    Já faz parte do nosso dia-a-dia andarmos pela cidade e nos depararmos com moradores de rua. Mulheres, homens, crianças, idosos... Dormem pelas ruas em calçadas de lugares que entendem como melhor ou em qualquer lugar quando o cansaço e a fome acaba os dominando. 
   São vários os problemas que vêm à tona quando o assunto é morador de rua. São pessoas que vivem sem nenhum conforto ou qualquer oportunidade de vida, entregues às oportunidades corriqueiras que a rua lhes oferece como meio de sobrevivência. Crianças que estão pelas ruas, sem direito à educação, sem direito à infância e diria até que sem direito ao afeto, já que o mundo em que vivem é consequência das dificuldades que os rodeiam, um mundo de comportamentos aparentemente frios. É impossível imaginar um terço do que aquelas pessoas vivem. Pior ainda é olhar para toda essa situação e perceber que nós não podemos fazer nada à respeito e que quem deveria estar prezando por uma melhoria continua deixando a desejar.
Morador de Rua
    Outra aspecto que é fácil de imaginar é como a situação deve piorar nesses períodos mais frios do ano. Viver nas ruas já é difícil numa temperatura considerada "normal" imagina quando essas temperaturas caem consideravelmente? Nós que estamos em nossas casas, abrigados, com casacos, lençóis, edredons, aquecedores e todo tipo de conforto sentimos a mudança de temperatura. E eles? Como deve ser uma noite pelas ruas, tentando se proteger do frio, com pedaços de papelão ou lençóis velhos que na verdade já não adiantam?
   Um exemplo que podemos dar a essa situação é o caso da cidade de Maceió. A capital alagoana tem temperatura média de 25º C durante todo o ano, bastante quente não? Quando chega esse período chuvoso as coisas mudam. As temperaturas não caem muito, geralmente ficam em torno de 22º C ou 23º C, no mínimo 20º C, mas para nós que estamos acostumados com um clima mais quente a mudança de temperatura é realmente relevante.
    Os dias e as noites chuvosas castigam ainda mais essas pessoas que têm a rua como lar. Se antes essas pessoas já sentiam frio, agora com o período chuvoso as coisas devem ficar muito mais difícil. Essa é uma realidade que é cenário de muitas cidades em nosso país, as pessoas acabam se tornando vítima do descaso do governo e das condições naturais que como sabemos não ajudam muito. 
   Moradores de rua já morreram por não aguentarem o frio, como casos de cidades como Curitiba e Londrina, mas é claro que isso não se limita somente a essas cidades, deve existir muitos outros casos espalhados pelo Brasil à fora e que nós simplesmente ignoramos.
 
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